Crianças e adolescentes em fase escolar permanecem muitas horas do seu dia na escola. Este é um ambiente em que os educadores e pessoas ali envolvidas deveriam ser capacitados a perceber alguns comportamentos não habituais e atrasos do desenvolvimento. Em alguns casos, os educadores podem notar sinais antes mesmo dos pais, e informar os responsáveis é essencial e pode ser fator decisivo para que eles busquem ajuda para diagnosticar transtornos ou condições do neurodesenvolvimento.
Os sinais podem ser percebidos desde cedo na escola: a criança evita contato visual com a professora ou com os pares; não segue instruções individuais e coletivas; não aponta para o que quer; não sabe dar “tchau”; pode ter dificuldade para se alimentar sozinha, entre outros.
É essencial destacar que a Lei Federal n 12.764/2012de 27/12/2012 (Lei Berenice Piana) prevê, entre outros pontos, que nenhuma escola pública ou particular pode negar a matrícula de um autista.
Toda criança ou adolescente com TEA apresentará necessidades individuais. Dessa forma, o médico e a equipe multiprofissional (que estiverem assistindo o aluno) e a família deverão avaliar as necessidades no ambiente escolar, podendo recorrer a um acompanhante especializado, reforço pedagógico e/ou material adaptado.
Para educadores, ensinar uma criança com TEA é um desafio, mas é, também, muito recompensador, afinal, ele estará fazendo uma diferença incrível na vida desta criança ou adolescente. Confira orientações que podem ajudar neste processo e saiba mais sobre as características do autismo na escola no meu novo artigo para o @blogmundomae (link na bio).