Segue abaixo na íntegra matéria que consta com entrevista minha para o Jornal Gazeta de Piracicaba ( @gazeta_de_piracicaba gazeta_de_piracicaba )sobre férias e o brincar.
“Brincadeira é coisa séria
As férias das crianças são ótima oportunidade para passar mais tempo ao lado dos filhos e nada melhor do que fazer isso por meio das brincadeiras. Segundo a neuropediatra Deborah Kerches e diretora do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil Piracicaba, além de proporcionar momentos prazerosos entre a família, o brincar é importantíssimo para o desenvolvimento da criança e para a compreensão do mundo à sua volta: permite que ela desenvolva habilidades, criatividade, autonomia e emoções, estimula o imaginário infantil, ajuda a desenvolver a coordenação motora, a fortalecer os vínculos afetivos e muito mais”, destacou a médica.
De acordo com Deborah, o brincar pode ainda dar pistas importantes sobre o desenvolvimento dos filhos. Em meio às brincadeiras, é possível avaliar uma série de fatores que indicam ou não prejuízos na comunicação, na interação social, nos comportamentos e no desenvolvimento neuropsicomotor da criança, por exemplo.
Mas, do que e como brincar com os filhos? Vale destacar que, para a criança, o que importa é o momento de interação, e não tanto a brincadeira ou o brinquedo utilizado, afinal, para os pequenos, tudo pode se tornar lúdico.
“Para o período de férias em especial, recomendo levar as crianças a explorarem o mundo ao ar livre, estimulando os pequenos a usarem o corpo, a correrem, se aventurarem. O que os encoraja, fortalece a autoestima e combate o sedentarismo, infelizmente, muito presente na sociedade atual. Isso pode ser feito por meio de uma caminhada num parque ou área de lazer, num passeio de bicicleta, no clube, em uma chácara ou até mesmo no quintal de casa. Vale pular corda, brincar de esconde-esconde, pular amarelinha, promover brincadeiras de roda, nadar (sempre sob supervisão), inventar um caça-tesouros. As possibilidades são inúmeras e variam de acordo com a idade e preferência da criança”, detalhou a neuropediatra.”