O que é AVC
O acidente vascular cerebral pode ser decorrente de um sangramento cerebral (AVC hemorrágico), de uma interrupção do fluxo sanguíneo arterial para uma ou mais áreas cerebrais (AVC isquêmico) ou por uma obstrução venosa cerebral (trombose venosa cerebral, infarto venoso).
O AVC pode ocorrer também em crianças e adolescentes, dessa forma, é preciso conhecer para intervir precocemente. Qualquer déficit neurológico de instalação súbita dever alertar para possibilidade de AVC. Podem permanecer sequelas em torno de 50 a 75% dos casos.
Sinais de alerta para AVC em crianças e adolescentes
Principais sinais de alerta em crianças e adolescentes
- Dor de cabeça de início súbito (30% dos casos)
- Crises epilépticas (20% a 50% dos casos)
- Perda de força muscular súbita
- Alteração abrupta na fala e na memória
- Parestesias (“dormências”)
- Vertigem, diplopia (“visão dupla”)
Sinais de alerta em recém-nascidos:
- Apneia
- Diminuição da força muscular
- Hipoatividade
- Dificuldade de sucção
- Crises epilépticas
- Irritabilidade
Fatores de risco para o AVC infantil
Os fatores de risco para o AVC infantil são: malformação arteriovenosa, cardiopatias, doenças inflamatórias e autoimunes, anemia falciforme, traumatismos cranianos, coagulopatias, alguns tipos de câncer, doenças genéticas e metabólicas, vasculites; infecções do sistema nervoso central, sistêmicas graves e pelo vírus varicela zoster, entre outros.
No período perinatal (20ª semana gestacional até 28 dias de vida) pode ocorrer por complicadores maternos e pós parto como desidratação, sepse, malformação vascular, desidratação, trombofilias, cardiopatias, uso de cateteres, entre outros.
O que fazer
Na presença de sinais de alerta, levar imediatamente a criança/o adolescente a um serviço de emergência para tratamento adequado por equipe especializada.
O cérebro perde em média 2 milhões de neurônios (e 14 bilhões de conexões/sinapses) por minuto após uma interrupção abrupta de um fluxo cerebral!
Quanto mais rápido for o tratamento, mais neurônios e conexões serão poupados e, consequentemente, menos chances de sequelas.
AVC tem tratamento e… TEMPO É CÉREBRO!