Há muitas pessoas que questionam se aqueles que estão no espectro nível 1 precisam ter os mesmos direitos dos que estão no nível 2 ou 3 de suporte. Por mais absurdo que possa aparecer, essa discussão, vira e mexe, vem à tona. Há inclusive os que defendem que somente os autistas com TDI (transtorno do desenvolvimento intelectual) precisariam desses “benefícios”.
E a resposta é clara: é essencial que os autistas no nível 1 de suporte tenham seus direitos validados, dentre os quais, podemos citar: educação inclusiva, acesso a terapias e serviços relacionados à saúde, atendimento prioritário nos mais diversos espaços, acesso ao lazer em igualdade de condições, adaptações no ambiente de trabalho, entre outros. (Embora saibamos, muito ainda precisa ser colocado em prática no que diz respeito a direitos para todo e qualquer autista).
O quanto o TEA representa de prejuízo funcional para um autista é algo muito individual, mas, sempre digno de consideração e respeito.
Alguns autistas no nível 1 de suporte, por exemplo, são tão rígidos que mal conseguem ficar numa fila de espera. E esses são, muitas vezes, “olhados de canto” e até diretamente desrespeitados quando entram numa fila preferencial.
Mas, esse é apenas um exemplo de como “deficiências invisíveis” (ou, “menos visíveis”) são mal compreendidas na sociedade, e, principalmente, como a ideia de um “autismo leve” no nível 1 de suporte é prejudicial.
E você, o que pensa sobre esse tema? Já enfrentou dificuldades e/ou discriminação relacionadas a isso?