A cefaléia (dor de cabeça) é uma das queixas mais comuns da infância e adolescência. Elas deixam de brincar, querem ficar em um quarto escuro, deitadas, parecem indispostas, cansadas e podem apresentar náuseas e vômitos.
O impacto das cefaleias crônicas, como a enxaqueca infantil, se não devidamente abordada, pode acarretar prejuízos no desenvolvimento psicológico, quedas de rendimento escolar e impactar a qualidade de vida.
Avaliar questões ambientais, nutricionais, emocionais e de sono são importantes, pois, na maioria das vezes, a causa se encontra nestes fatores. Um diário/registro dos eventos costuma ser eficaz na identificação de possíveis desencadeantes.
A maioria das cefaléias são benígnas.
É importante que os pais se atentem à alguns sinais de alerta como:
. dores de cabeça intensas que não respondem mais às medicações habituais, que aumentam de frequência ou mudam de padrão;
. que despertam a criança durante o sono;
. acompanhadas de vômitos matinais;
. acompanhadas de alteração de comportamento e personalidade;
. dores de cabeça após traumatismo craniano;
. acompanhadas de febre, perda de peso ou rigidez de nuca; . associada à desmaios ou esforços.
Após avaliação da história clínica, exame físico e exames complementares, quando necessários; o especialista indicará o melhor tratamento.