Diante dos desafios que a própria condição impõe, torna-se essencial trabalhar a inteligência emocional junto à criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Quando a criança aprende a nomear e reconhecer as emoções, ela passa não só a compreendê-las e identificá-las em si próprias, como também nos outros.
Mas, na prática, como isso pode ser feito?
Por meio da convivência e das demonstrações cotidianas de afeto (repetições); pelo uso, por exemplo de imagens (pistas visuais), histórias sociais e contação de histórias, jogos simbólicos, teatralização, uso de fantoches e dedoches, que simbolizem as expressões e emoções; da verbalização dos respectivos nomes, entre outras estratégias.
Vale verbalizar, representar, dramatizar “exagerando”, fazendo pausas incitativas, tornando mais comovente, interessante, para obter a atenção da criança para a experiência e aprendizado.
Podemos começar ensinando sobre expressões e emoções mais facilmente representáveis como alegria e tristeza e então, ir ensinando sobre outras como medo, frustração, surpresa, culpa… SEMPRE NOMEANDO, EXPLICANDO SOBRE A EMOÇÃO E COMO ELA AFETA A SI MESMO E AOS OUTROS E, TAMBÉM, COMO LIDAR COM ELA.
Situações cotidianas são importantes para se falar sobre empatia, por exemplo: “aquela menina parece triste, vamos convidá-la para brincar conosco?”.
É essencial respeitar as particularidades de cada criança, jamais compará-la a irmãos ou amigos, e promover sua autoestima, fazendo elogios pertinentes, valorizando esforços e demonstrando amor e confiança.