Deficiência intelectual ou Transtorno do desenvolvimento intelectual é caracterizado por funcionamento cognitivo e intelectual que não correspondem à média esperada.
Aproximadamente 30-40% das pessoas que estão no espectro autista apresentam deficiência intelectual (DI).
Estudos indicam que as meninas são mais propensas que os meninos a terem quoeficiente intelectual – QI ≤70 e os meninos mais propensos que as meninas a um QI> 85.
Podemos avaliar se há deficiência intelectual de maneira qualitativa e quantitativa, mesmo naqueles que são não verbais. Os testes psicométricos que quantificam o QI podem ser avaliados a partir de 6 anos e, antes dessa idade, a avaliação é qualitativa.
A deficiência intelectual associada ao TEA está relacionada a maiores desafios em relação à autonomia e independência, para a comunicação verbal e/ou não verbal, maiores dificuldades pedagógicas e profissionais, aumento de comportamentos problema, além de associação com outras comorbidades.
Adolescentes com TEA associado à DI apresentam maiores dificuldades em discriminar situações; entender suas mudanças biológicas e hormonais, podendo desenvolver hipersexualidade com comportamentos sexuais mais inapropriados.
É necessário trabalhar com estratégias comportamentais e multiprofissionais de acordo com as necessidades.