A masturbação infantil, de forma geral, nada mais é do que uma descoberta para a criança e é natural do desenvolvimento. Algumas crianças, em especial após o desfralde, começam a explorar mais suas partes íntimas podendo descobrir sensações novas de prazer, mas sem erotização. Podem usar as mãos, brinquedos, se esfregar…
Uma abordagem agressiva, em tom proibitivo e/ou a envergonhando (especialmente frente a outras pessoas), tende a impactar negativamente nos sentimentos e comportamentos da criança, podendo deixar marcas ao longo da adolescência e vida adulta.
Uma reação exacerbada poderá gerar por tempos a ideia – consciente ou inconsciente – de que o prazer relacionado ao sexo é impróprio, proibido, o que poderá somar frustrações, memórias negativas, ansiedade, medos e dificuldades em relacionamentos futuros.
Mas, como agir?
De forma geral, crianças menores de 3 anos desconhecem o conceito de privacidade, então, para elas, a parte íntima explorada é apenas mais uma parte do corpo. Se ocorrer em público, o indicado é mudar o foco, chamar a atenção para algo diferente, distrair sem que a criança sinta que faz algo “errado”, porque não é.
Crianças maiores de 3 anos podem ser orientadas de forma natural, gentil e sem repreensão em relação ao momento e o lugar. Não devemos brigar, expor a criança, tampouco incentivar o ato. Devemos estar atentos também se estão se machucando.
Fique alerta
Diante de comportamentos masturbatórios excessivos, vale certificar-se de que a criança não está sendo exposta a conteúdos e situações inadequadas ou até mesmo a algum tipo de abuso.
Na maioria das vezes, a masturbação infantil é um tipo de descoberta para a criança.