A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) já tem alertado, há algum tempo, que as experiências adquiridas por meio das telas, se não forem reguladas, poderão impactar significativamente no comportamento e qualidade de vida de crianças e adolescentes, com consequências até a fase adulta. Os riscos levam em conta desde a exposição a comportamentos de agressividade e de intolerância – manifestados com frequência através de jogos e do ambiente digital como um todo –, até questões físicas propriamente ditas, como transtornos posturais, por exemplo.
São apontados pela SBP, no Manual de orientação #MENOSTELAS #MAISSAÚDE, como principais riscos relacionados à exposição excessiva ao ambiente digital para a saúde física e mental de crianças e adolescentes:
✅ Irritabilidade, agitação psicomotora, ansiedade, fobias, comportamentos agressivos;
✅ Depressão, comportamentos de autoflagelação, maior risco de tentativas e de suicídio;
✅ Sobrecarga sensorial (aumentando o alerta, a excitação cerebral, particularmente em crianças e adolescentes com TEA);
✅ Baixa autoestima;
✅ Déficits atencionais e de aprendizagem;
✅ Distúrbios de sono;
✅ Sedentarismo, sobrepeso e obesidade;
✅ Transtornos da imagem corporal e alimentares, como anorexia e bulimia;
✅ Exacerbação dos sintomas de crianças e adolescentes com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
✅ Bullying e cyberbullying;
✅ Maior vulnerabilidade para sequestros, predadores sexuais, pornografia infantil;
✅ Aumento da violência, abusos e fatalidades;
✅ Problemas oftalmológicos;
✅ Problemas auditivos e perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR);
✅ Transtornos posturais e músculo-esqueléticos;
✅ Maior procura e predisposição à dependência de substâncias tóxicas, como nicotina, álcool, substâncias psicoativas, anabolizantes e outros.
Fonte: SBP