A sexualidade é uma dimensão presente e um direito de todas as pessoas, com algum tipo de deficiência ou não.
Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista se deparam com mudanças em seus corpos e com novas sensações de prazer. A orientação sexual para pessoas com autismo ou outra deficiência, deve ser um trabalho organizado com diversos objetivos como, por exemplo, o aumento da compreensão sobre o próprio corpo, entender o que é permitido em público ou privado, orientações sobre códigos do comportamento sexual, ereção, libido, sexo, masturbação, prevenção de gravidez indesejada, abuso sexual, doenças sexualmente transmissíveis, tudo isso passando primeiro pela compreensão da proximidade afetiva e informações corretas, um bom vínculo familiar e com os profissionais que o assistem, favorecendo o desenvolvimento da identidade sexual.
A higiene pessoal e os cuidados íntimos também devem ser enfatizados e é uma forma de desenvolver a autoimagem e autoestima, desenvolvendo a capacidade de adequação social e o sentimento de posse do corpo.